sábado, 11 de dezembro de 2010

O verão vem aí 1 !


O Editorial de Biquini da edição de Dezembro de 2010 da SantaFashion Magazine foi muito bom de fazer. Primeiro pela escolha da nossa linda e talentosíssima Vitória Caravalho como modelo e também pela bela locação, a Brita Pinhal em Itaára. Para realizarmos fotos deste tipo a primeira providência a ser tomada é marcar uma data que feche com uma previsão de tempo bom. Mesmo assim, apesar da previsão do tempo a nosso favor, no final do dia começou a nublar, e tivemos poucos momentos de céu limpo. Neste editorial, variei um pouco na iluminação, usando os flashs em quase todas fotos, mas dando prioridade e luz natural em algumas. A perfeita combinação entre as texturas e cores das pedras com os looks e poses de Vitória deram ao editorial um ar de verão seco, duro mas também belo e chique, como realmente é o que esperamos para este. Tentamos aqui fugir do cliché biquini = a praia ou biquini = a clube/piscina e mostrar que qualquer lugar é lugar para usar e abusar dos looks de banho e sol. Confere lá... www.santafashion.com !

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Voltando!


Bom pessoal, eu estive meio distante do blog, devido a demanda de trabalho e alguns problemas pra resolver. Agora to de volta e tentarei manter uma regularidade de postagens.
Nesta nova postagem vou falar um pouco sobre o que estive fazendo na última semana. Tenho um cliente de moda infantil, de santa catarina, que acabo de fotografar seu catálogo outono inverno 2011. O legal do pessoal é que me proporcionam trabalhar com excelentes profissionais. No caso, a produção e edição do catálogo foi feita pela grande amiga e profissional Nanda Sansone. A Nanda é realmente um exemplo de profissional e pessoa. É incrível como ela organiza tudo com muito bom gosto, agilidade e profissionalismo. Pra quem não conhece, ela é editora de grande parte dos editorias da Vogue Kids. Além de tudo isso ela conta com a queridíssima e excelente , sua assistente, e sempre com um grupo ótimo de "minis" modelos! Desta vez as 4 meninas tinham apenas 6 anos. Lindas, profissionais e claro... arteiras... hehehe... Eu, como grande fã de crianças, adorei e claro, cresci muito ao trabalhar pela 2° vez com estas pessoas maravilhosas. Obrigado a todos da equipe da Nanda, GatoMia e Petie Cherie, as lindas modelinhos e claro a minha equipe! O Catálogo só sairá no ano que vem mas quem quiser conferir o passado dá uma passadinha no www.gatomia.net . Vou deixar aqui o link com o vídeo do making off do primeirao catálogo ... Espero que curtam!



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Raw ou Jpeg?

Esta é uma dúvida constante entre fotógrafos os iniciantes. Que tipo de arquivo devo usar, Raw ou Jpeg? Bom, primeiro é preciso entender cada um deles pra depois decidirmos. O arquivo chamado JPEG é um arquivo de saída muito usado por ser comum também em câmeras compactas, de uso mais amador, e que já é reconhecido por todos ou quase todos os visualizadores. Então se tirar uma foto em jpeg, provavelmente, logo ao fazer o download para seu pc, já poderá visualizá-las sem problema. Problemas encontraremos quando entramos na área profissional. O Jpeg é um arquivo com compactação, ou seja, ele não armazena tudo o que o sensor de uma câmera profissional ou mesmo semiprofissional pode captar, fazendo um cálculo e compactando as informações, já produzindo assim, cores e contrastes definidos. Já o arquivo RAW, chamamos de o "negativo" da fotografia digital. Isso porque ele consegue armazenar todas as informações capturadas pelo sensor da máquina fotográfica, não produzindo cores e contrates aleatoriamente e proporcionando um maior controle na sua revelação, inclusive dos famosos ruídos. Aí vão me perguntar: Tá, mas se o Raw é muito melhor, porque usar Jpeg? Como eu disse no começo o Jpeg pode ser visualizado facilmente em computadores de todos os tipos, diferente do Raw, que precisa de visualizadores mais específicos. Outra vantagens do Jpeg seria a de, já por ser um arquivo compactado, ser também mais leve que o Raw. Então se vamos fotografar em quantidade muito grande, estes arquivos se tornam mais ágeis na pós produção e ocupam menos espaço nos cartões de memória. Mais aí vai um alerta... Para fotografar em Jpeg temos que ter certeza de que estas fotos não sofrerão grandes interferências de edição e nem impressão em tamanhos maiores, o que diminuiria ainda mais a qualidade final da fotografia. Então na dúvida de qual tipo de arquivo usar eu recomendo que faça uma avaliação do que será fotografado. Exemplo: Se fotografar publicidade, ou moda, ou algo que demande grande qualidade de produção, tamanho de arquivo e impressão, vá de Raw sem pestanejar, mas se for fotografar um evento, com quantidade enorme de fotos e no qual não precisará de grandes impressões ou tratamentos de imagem, vá de Jpeg, o que tornará seu trabalho mais fácil e ágil!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quem faz a foto?

Com a era digital e suas "facilidades", tenho visto um número crescente de interessados por fotografia. A fotografia sempre despertou fascínio nas pessoas e com a difusão das câmeras compactas, os arquivos digitais e a internet ela se tornou mais rápida, como tudo nos dias de hoje. Mas cuidado, rapidez não é igual a qualidade. Juntamente com esta "facilidade" e rapidez vieram a falta de controle e estudo. Precisamos entender que quem faz a fotografia não é o equipamento e sim o profissional, o fotógrafo. A pessoa que controla o equipamento é quem faz a fotografia e depende do conhecimento e talento dela a beleza e qualidade de uma foto. Sempre recomendo que as pessoas, ao comprarem uma máquina fotográfica, leiam pelo menos o seu manual. Assim conheceremos os recursos e como usá-los. Isto bastaria para cliques despretensiosos onde queremos somente registrar momentos, nada profissional. Agora, para quem quer se embrenhar pelos caminhos da fotografia isto não basta. Precisa-se de muito estudo, técnica e talento. E o estudo vai além da técnica fotográfica. Precisa-se estudar arte, história da arte, história da fotografia e seus grandes mestres, técnicas, equipamentos, composição, etc... Recomendo a estes que procurem bons cursos de fotografia e ou conseguir vagas como assistentes de fotógrafos já experientes. O conhecimento é tudo e ele é conquistado a cada dia, com cada nova experiência e com muita persistência!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Produzindo um Editorial de Moda

Num editorial de moda existem várias coisas a se levar em conta. Produção de moda, planejamento, tema, conceito, produção fotográfica, modelo, produção de beleza, cenografia e muito mais. Funciona mais ou menos assim: Reunião para pautar o tema e conceito do editorial; decidir modelos, data, locação e conceito de cenografia; planejamento fotográfico, incluindo plano de iluminação; pesquisa e coleta dos looks.Isso acontece ainda antes do ensaio fotográfico.
Durante o ensaio a produção continua sendo importantíssima. A montagem e desmontagem dos looks das modelos, as alterações e controle das luzes e acessórios de iluminação, a produção de vídeos e fotos de making off, a maquiagem e cabelos, etc... É preciso muito cuidado, dedicação e profissionalismo.Tudo tem que sair perfeito. É, a palavra perfeito aqui é fundamental. Mesmo com alguns imprevistos, e sempre existem imprevistos, o trabalho de produção é o que minimiza os erros, nos proporcionando alcançar o resultado pretendido, apesar de ter que improvisar em alguns momentos.
É justamente, por tudo isso que, ao ser parabenizado pelas minhas fotos, estou somente recebendo os elogios pelo trabalho de uma grande equipe. E é a produção desta equipe que torna possível e cada vez melhor o nosso produto, a nossa arte!

domingo, 12 de setembro de 2010

Capa = Conceito


A capa da SantaFashion Magazine deste mês bateu recordes de aceitação e comentários positivos. Todos elogiam a beleza da modelo e foto, o que me deixa muito feliz, mas por trás de tudo isso existe também um conceito.
O conceito de uma foto é o que geralmente determina seu sucesso. Na SF Magazine setembro 2010, fotografamos alguns editoriais com objetivo de mostrar as novas tendências de cores, cortes, estampas, etc... Cada editorial foi concebido a partir de um conceito e a união destes serviu de base para criamos o conceito geral da capa... Os olhos mais atentos, poderão ver em uma única foto, tudo o que mostramos dentro da revista. Cores pastéis, estampa floral, flores, beleza e até mesmo, o ar angelical e doce da linda modelo envolvida por uma luz branca e suave, fazem referência a cada tema abordado nos editoriais contidos na edição. Claro, tudo isso foi devidamente estudado. Desde a escolha da modelo, sua maquiagem, acessórios, look e cenografia. Tudo pensado e trabalhado para transformar a ideia em imagem. Está imagem primária serve para contar de maneira resumida o que as próximas nos contarão em detalhes. Para um melhor entendimento convido todos os leitores a fazerem esta análise no http://www.santafashion.com/ . Assim veremos que por trás de uma bela fotografia sempre existe um grande conceito.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dura, difusa ou rebatida?

O que será melhor para este tipo de fotografia? Uma iluminação dura, rebatida ou mais difusa? Vejo por muitas vezes fotógrafos, e até eu mesmo, se depararem com estas dúvidas. Como decidir? Depende.
A iluminação difusa é aquela onde algum tipo de material, como tecido ou papel branco, é usadado para suavizar a intensidade da luz. É muito útil para fotografar pele. Com ela conseguimos um resultado mais homogênio e não corremos o risco de criar contrastes muito fortes. Além disso, ela proporciona um maior controle de direcionamento. Através de acessórios como softboxes, hazys, colmeias e outros, conseguimos direcionar melhor a luz, estabelecendo limites para que ela não vaze.
O rebatimento também tem o objetivo de suavizar a iluminação. Usamos aí materiais reflexivos, como rebatedores, espelhos, isopor, cartolinas brancas, etc... A diferença maior aqui é o controle de direcionamento, pois a luz se espalha com maior facilidade.
A iliminação dura é aquela em que projetamos a luz, flash ou contínua, diretamente sobre o que fotografaremos, sem usar nenhum tipo de material para suavisá-la. Neste caso conseguimos contrastes mais fortes e provocamos maior dramaticidade a cena. Está iluminação também pode ter controle de direcionamento através de alguns acessórios.
Na hora de escolher o tipo de iluminação e sua configuração é importante termos este conhecimento e principalmente testarmos sempre a intensidade da luz através de fotômetros e alguns clicks experimentais. Assim, certamente, obteremos resultamos mais satisfatórios e menor tempo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fotografia e Música

Bom... andei um tempinho sem escrever devido a grande quantidade de trabalho mas promessa é dívida.
Algumas pessoas podem não enxergar a relação entre fotografia e música mas ela existe e é muito forte. Basicamente porque as duas são formas de expressão do ser humano e portanto arte. Só isso já demonstraria a grande relação, mas como uma influência a outra? Vou dar um simples e prático exemplo. Quem já foi a algum estúdio fotográfico para ser fotografado, por qualquer motivo, e não se sentiu mais desinibido ao ouvir uma música de que gostasse? A música ajuda a soltar as pessoas. Ela cria uma maior proximidade entre fotógrafo e fotografado facilitando o trabalho. Eu mesmo, quando estou fotografando, preciso ouvir alguma música que me inspire a compor uma imagem mais ritmada ou, as vezes, ficar em silêncio absoluto, sem música, porque ela me influenciaria de forma errada.
E o contrário? A influência da imagem na música, também é visível e muito grande. Como sou músico à 17 anos, posso dizer que 90% de tudo que compus foi inspirado em alguma imagem. A fotografia de alguém, ou de algo, feita pelos meus olhos ou mesmo pelas lentes de uma máquina fotográfica, serviram de base para minhas composições musicais. Então posso dizer que a música sempre influenciou meus olhos, assim como a imagem, meus ouvidos!

Alguns músicos-fotógrafos conhecidos por aqui e no mundo:

Patrício Orozco-Contreras - Santa Maria - RS
Carolos Contreras - Porto Alegre - RS
Alexandre Godinho - Porto Alegre - RS
Raul Krebs - Porto Alegre - RS
Bryan Adams - Canadá

domingo, 1 de agosto de 2010

Estou Bem!!!

Esclarecendo! Pessoal, estive meio fora de ação por alguns dias devido a súbta crise de apendicite. Já fui operado e estou bem, em recuperação, e voltando aos poucos as atividades. Assim que estiver um pouco melhor colocarei novo post! Obrigado pela atenção, preocupação e apoio de todos!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O que faz um bom fotógrafo?

Ter o melhor equipamento fotográfico? Saber tudo de técnica fotográfica? Isso tudo é muito importante, mas definitivamente não é o que faz um fotógrafo bom ou ruim. Um bom equipamento e conhecimento técnico são ótimos instrumentos para se obter fotos com qualidade mas a fotografia é muito mais do que isso... Fotografia é arte! O que fará uma boa foto sim é um bom artista, um bom fotógrafo. A construção de um fotógrafo parte de todo o conhecimento adquirido dentro e fora da fotografia, da paixão dele por algo, da vontade de exprimir isso de alguma forma e do dom natural concedido aos artistas. Seria como dar um violão para um menino que, fez aulas, estudou em casa, toca algumas notas, mas não chega a ser nenhum virtuose! Um fotógrafo precisa se especializar, buscar um nicho e adquirir conhecimento sobre tudo o que envolve. Se resolveu optar por fotografia de moda, por exemplo, busque conhecimento de moda, como funciona o meio, direção de modelos, estude os grandes fotógrafos de moda, composição, história da moda, história da arte, e tudo o que possa enriquecer o dom do artista que, somando com o conhecimento de fotografia, não fará lindas fotos e sim lindas obras de arte!

domingo, 18 de julho de 2010

Ruído!


Por muitas vezes chamamos um som ruim, ou som que nos importuna de ruído! Pois o mundo da imagem, assim como o do áudio, também compreende o tal ruído. Sabem quando tiramos uma foto e vemos aquele monte de pequenos quadrados que prejudicam a nossa imagem? Pois é... aí estão os famosos ruídos. Os ruídos são produzidos de diferentes formas, em cor ou pela luminosidade, na fotografia analógica e digital. Na digital, eles geralmente aparecem nas regiões mais escuras da imagem e na analógica nas regiões mais claras, mas ambas podem revelar ruídos em alto ISO. Isto pode estar claro para muitos, mas ainda causa dúvidas e dificuldade de adaptação e transição da fotografia analógica para a digital por alguns profissionais. Na fotografia analógica, tínhamos como princípio expor a foto de modo correto ou, em caso de dúvida, tendendo para a subexposição, já que na revelação poderíamos tornar a foto mais clara sem trazer ruídos para a imagem. Na fotografia digital isso se inverte, ou seja, nossa exposição tem que partir da correta para a super exposição, pois são as regiões de altas luzes que não produzem ruídos, sempre tomando cuidado para evitar o "estouro", o que ocasionaria a perda de dados da imagem. Desta forma, através do uso de softwares editores, podemos transformar nossa foto clara demais em uma bela imagem sem correr risco de ruídos indesejáveis.
Aqui está um motivos pelo qual a quantidade de megapixels pode não ser relevante na qualidade da imagem, e sim o contrário. O ruído pode ser produzido ao espremermos muitos megapixels em sensores de tamanho reduzido, e isso pode tornar nossa imagem ruim. Então aqui vão duas pequenas dicas:
1 - não comprem câmeras, principalmente compactas, pelo número de megapixels e sim pela qualidade que o sensor, lente e outros recursos lhe trarão;
2 - ao fotografar com uma câmera digital sempre prefira imagens mais claras ou super expostas as mais escuras ou subexpostas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mitos da fotografia digital

Algumas coisas que precisa saber sobre fotografia digital:

1) O valor de megapixels não é o fator mais determinante na qualidade de uma foto - Se você comprou uma máquina fotografica destas tipo compacta, com 8, 10, 12 ou mais megapixels, não se iluda achando que fará ótimas fotos por causa disso. O sensor, responsável por transformar a luz em imagem digital, de uma câmera compacta é muito pequeno, e por isso tem pouca qualidade, mesmo com 12 ou mais megapixels.

2) Máquinas digitais não tem vida eterna - Você comprou uma máquina digital e achou que agora sim iria poder fotografar o quanto quisesse sem se preocupar em gastar com filmes fotográficos. Tem razão em parte. Não gastará com filmes fotográficos mas sua máquina não durará para sempre. As máquinas digitais tem um número "x" de clicks possíveis sem que se perca qualidade. Em média de 50.000 a 250.000 clicks, dependendo da máquina, e por isso é bom saber que a partir daí seu sensor pode pedir aposentadoria.

3) Máquinas digitais não fazem fotos boas sozinhas - É, não adianta comprar a máquina digital mais cara do mercado achando que ela fará suas fotos melhorarem. Se você não tiver um conhecimento básico de como fazer esta máquina funcionar direitinho, o máximo que vai conseguir são fotos razoáveis e totalmente ao acaso usando o automático.

4) Não se passa o photoshop - O Adobe Photoshop é um programa para edição de fotografias e nele existem ferramentas e plugins que você pode utilizar para melhorar e transformar suas fotografias, como no tratamento e correções de imperfeições na pele, por exemplo. Porém, deve ter cuidado, já que ele é um editor completo mas também complexo, e que, portanto, demanda algum estudo e tempo para usá-lo com propriedade, evitando os exageros tão cometidos por aí a fora.

5) Não é porque é digital que é mais barato - Pelo contrário... As pessoas hoje tendem a achar que por ser digital a fotografia é mais barata mas se enganam redondamente. Como eu disse antes, o sensor das máquinas digitais tem um número "x" de clicks o que, por si só, já torna a fotografia digital cara, pois um sensor ou máquina novos não são baratos e precisam ser trocados de tempos em tempos, ao contrário das antigas analógicas. Somando a isto o tempo de edição, o custo dos programas, computadores, pessoal capacitado, e "n" outros fatores, podemos afirmar com toda a certeza que a fotografia digital é realmente mais cara que a antiga analógica.

domingo, 11 de julho de 2010

Sessão Nossa Escolha


Como prometi a uns 2 ou 3 posts atrás vou falar um pouco sobre a sessão "Nossa Escolha". Primeiro vamos destrinchá-la para que o pessoal entenda seu funcionamento e objetivo. A sessão chamada "Nossa Escolha", da SantaFashion Magazine, é dedicada a fotografar algum tipo de produto selecionado pela equipe SF, dentro dos padrões de tendência. Ela já se apresentou em diferentes formatos e hoje é fotografada como um pequeno editorial, uma sessão de fotos mais curta. No mês de Julho, apresentamos na sessão, algumas bolsas que escolhemos como referência e resolvemos fotografá-las como objetos de desejo feminino. Para ressaltar este conceito e tornar mais estimulante para a mulherada, chamamos nosso amigo Robson Lima, modelo já antes fotografo pela SF, e propusemos a ele que o posasse para as fotos sem roupa, sendo coberto apenas pelas bolsas. Ele topou e então começamos a estudar a forma com que faríamos. Queríamos algo sexy, sensual e de bom gosto, e então concluímos que se Robson interpretasse cenas mais descontraídas e divertidas, teríamos imagens mais interessantes e sem qualquer tipo de apelação vulgar. E aqui vai a revelação... Robson não estava completamente nu!!! hahah... Ele vestia cuecas, lógico! As 5 fotos editadas para a revista foram feitas de forma muito rápida, usando a mesma configuração de iluminação e câmera para todas as fotos.
É isso por enquanto... Amanhã, novas postagens! Até!

O Poder da Fotografia

No post anterior comentei um pouco sobre os papeis da fotografia. Ontem fotografando no Absinto Hall (www.absintohall.com.br) também pude sentir o Poder da Fotografia. Poder em forma de fascínio. Como a fotografia fascina as pessoas. Há os que adoram serem fotografados, os que gostam de fotografar e os que curtem simplesmente ver fotografias. Tudo isso é decorrente do que ela proporciona... O instante congelado de momentos, atitudes, feições, que tranquilamente passariam despercebidos no decorrer de uma festa, nos permite criarmos cenas engraçadas, belas, feias, loucas, divertidas e até constrangedoras. Termos a oportunidade de construir estas imagens com apenas um clique, (na verdade as vezes mais de um, já que algumas pessoas pedem umas 4 ou 5 fotos até estarem satisfeitas com suas poses e expressões, hehe...), é o que torna a fotografia tão fascinante e poderosa!

sábado, 10 de julho de 2010

Papel da Fotografia

Pessoal.. sei que prometi falar sobre a o editorial da revista mas devido a alguns acontecimentos me deparei com mais um papel importante da fotografia e gostaria de comentar agora.
Bom... para que serve uma fotografia? acho que talvez o grande papel da fotografia é o de emocionar, de nos fazer sentir, como toda arte, e me deparei com esta situação a pouco. Olhando algumas fotografias senti a necessidade de apagar uma delas... por quê? Porque a fotografia aqui me serviu como remédio pra memória. Justamente no momento em que eu não queria ali estava ela, a fotografia, pra lembrar-me de algumas coisas que não desejava lembrar. Trouxe-me amor, ódio, paixão e decepção em apenas alguns segundos em que fiquei olhando pra ela. Depois toquei-me que culpa não era dela, da fotografia. Ela estava somente cumprindo com o seu papel fundamental. Hoje ela me trouxe a tona estes sentimentos e provavelmente ela me trará outros no futuro. Foi simplesmente por isso que resolvi não deletá-la.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Editorial SF Must Have Julho 2010







Olá pessoal. Voltando um pouco para a SantaFashion Magazine ( http://www.santafashion.com/ ). Na edição de julho criamos um editorial chamado "Must Have" e é sobre ele que falarei neste post. Bom, a ideia era mostrar uma das peças mais em alta neste inverno, o colete. Resolvemos então usar texturas de paredes pelas ruas da cidade de Santa Maria - RS como pano de fundo para as fotos. Meu objetivo neste caso é sempre mostrar através das fotos, o olhar diferenciado que podemos ter de lugares e objetos que, na maioria das vezes, passam despercebidos pela maioria das pessoas. O editorial em questão, foi todo fotografado em um quadra só, em frente a Produtora SantaFashion, ou seja, não nos distanciamos mais que 100 m. A modelo, Tábata Pavão, muito querida, linda e profissional, mesmo doente, tornou tudo muito rápido e prático pela facilidade com que se colocava nas poses e se permitia ser dirigida.



Além de tudo isso também precisávamos de um conceito de edição fotógrafica. Aí optei pelo uso de flashs de estúdio na rua, o que me oportunizou criar este efeito mais noturno, mesmo fotografando à tarde, num dia muito lindo e com bastante sol.(reparem na foto acima, onde tábata usa vermelho, podemos enxergar o céu azul, bem no canto superior à esquerda).






No próximo post: Editorial e sessão Nossa escolha da edição de Julho da SantaFashion Magazine.



terça-feira, 6 de julho de 2010

Low Key


Como eu já havia falado no post anterior, o Low key é um efeito que privilegia as baixas luzes ou regiões de sombra. Para o editorial feito pela SF por exemplo, usamos um fundo de tecido na cor preta e 3 ou 4 fontes de luz pontuais direcionadas para a modelo, sempre tomando o cuidado para que não houvesse vazamento de luz, evitando iluminar o fundo. Estas fontes eram flashs de estúdio que foram disparados com velocidade alta de obturador, um ISO de baixa sensibilidade (ISO 100) e o diafragma da câmera mais fechado, combinações técnicas que unidas a uma produção montada em um ambiente escuro, com roupas escuras, tornaram a captação de luz pelo sensor muita baixa, revelando somente os pontos bem iluminados e deixando todo o resto em total escuridão.
Em outras ocasiões também é possível criar o Low Key com iluminação contínua, ou seja, sem uso de flashs, com apenas algumas pequenas alterações nas configurações de câmera.

No próximo post falarei sobre Editorial "Must Have" da SF de Julho 2010, comentando o conceito e técnicas escolhidos para sua formatação!

Editorial SF Black Power Julho 2010


Bom pessoal... O editorial que é destaque da capa de Julho da SantaFashion Magazine foi, em certo aspecto, polêmico e por isso vou tentar esclarecer o porquê disso.
Algumas pessoas adoraram as fotos mas reclamaram por não poderem visualizar as roupas e sapatos usados. Bom... isso foi totalmente previsto. A idéia do editorial era mais conceitual, e isso implica em mostrar mais que a roupa... Explicando... O preto está sempre em alta, e neste inverno especialmente forte. Com isso resolvemos mostrar exatamente isso... A força que a cor tem... A sensualidade, o mistério, o glamour... E para que isso fosse possível resolvi usar uma técnica de fotografia chamada "Low Key", que consiste em deixar que as regiões de sombras (partes mais escuras da imagem) sejam preponderantes sobre as de altas luzes ( partes mais claras da imagem), e também sobre as cores da imagem. A sensação de se ter algo quase que escondido, reforçou a ideia de transmitir mistério e força, causou curiosidade e principalmente o debate bem vindo sobre o que deve ser vendido em um editorial de moda: roupas x conceitos, previsibilidade x surpresa, tradição x inovação e principalmente tudo isso x ideia! Os detalhes mostrados das roupas e da própria modelo, que se destacam por pequenos pontos de luz, também nos remetem à noite, à balada, à festa, enfim, nos fazem lembrar de como vemos e somos vistos nestas situações. Outro propósito interessante é a relação de como o sentido visão, pode ser ilusório e o quanto ele nos faz falta. Por todos estes motivos e "n" outras diferentes sensações causadas em cada um de nós, considero este um dos melhores editorias já produzidos pela SF.

No próximo post descrevo como a técnica do "Low Key" foi usada! Até lá!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SantaFashion Julho Capa


Pessoal, em minha primeira postagem quero falar um pouco sobre a capa da minha revista, a SantaFashion Magazine, edição julho 2010. Para formatar esta foto contamos com vários aspectos que nos ajudaram, e falo nós, porque sem a equipe da revista, formada por 10 pessoas, incluindo produtores, maquiadora, e assistentes e a própria modelo, a fantástica Vitória Carvalho.
Lá usamos a técnica de lighting painthing para desenhar a silhueta da modelo. Para isso, com um fundo em tecido preto e um flash direcinodo de frente para a modelo com um snoot curto, eu coloquei a cãmera um velocidade de obturador de 30 segundos e deixei que minha maquiadora, que também é artista plástica, com uma lanterna de led, desenhasse a modelo.

Na próxima postagem falarei sobre o polêmico editorial "Black Power".